Antes de passar às historietas propriamente ditas, há dois esclarecimentos a apresentar e a pedido de várias famílias... Na realidade, foi só um membro de uma família... Mas a família é grande e desdobra-se em várias! No post em que refiro que voltando ao terramoto e passei eu o dia todo com a neura, pretendia reduzir-me a uma patética condição de quem, efectivamente, não tem motivo para preocupações, ao contrário de quem passa por estas e outras catástrofes, sejam elas naturais ou não! Em segundo lugar, sou uma daquelas pessoas que até há bem pouco tempo odiava estas tecnologias e estava horas e horas a olhar para o teclado à procura das letras! Agora faço compras na Amazon.uk, aderi ao sistema mbnet e manipulo a minha conta bancária online, além de ter criado o blog, mal sabendo o que é um blog na teoria e muito menos na prática... Para quem está habituado isto não é nada; para mim são grandes conquistas e leva-me a pensar que afinal não estou assim tão ultrapassada, ou não sou mesmo ignorante de todo. Isto para referir que repeti o mesmo texto inicial, apesar de com algumas diferenças, porque não conseguia introduzir o primeiro no blog e pensei tê-lo apagado. Pelos vistos correu bem, não faço ideia como... Ehehehe Obrigada mais uma vez, querido, por estares sempre aqui para mim!
Primeira historieta: Adoro o trabalho que faço nalguns dias, noutros gosto e noutros apenas suporto. Quando não se suporta tão bem, a amabilidade de algumas pessoas compensa a falta de compreensão por parte de outras... Se bem que, nalguns casos, dá que pensar, como a senhora que me desejou um ano de 1910 com tudo o que eu merecer! Não haja dúvidas que seria interessante assistir ao ano de 1910, quanto mais não fosse pelo marco da Implantação da República! Como é óbvio, há-de ter sido um lapso. A segunda parte da afirmação é que suscitou em mim um sentimento de suspeição sobre as boas intenções da dita senhora... Com tudo o que eu merecer? É dúbio... A senhora não me conhece de parte alguma... Tanto podia estar a querer desejar um ano com tudo de bom, como podia estar a querer insinuar que, se eu não valer grande coisa, bem que podia vir uma avalancha de porcaria e levar-me! Aqui está um óptimo exemplo de como se mata dois coelhos de uma cajadada só, muito subtilmente...
Segunda historieta: Não consigo sobreviver sem os meus anti-ácidos; não revelo a marca uma vez que não me pagam para fazer publicidade. Sempre que vou às farmácias comprá-los (e faço-o frequentemente), sou bombardeada com questões sobre a saúde do meu estômago e as minhas idas ao médico, as endoscopias que nunca fiz e não vejo com bons olhos fazer, e recomendações para minorar o problema. Hoje ensaiei bem a resposta e, quando a farmacêutica me perguntou se é azia ou se dói, fiz um sorriso que pretendia soasse espontâneo e respondi: "Não é para mim, é para a minha mãe!". Não colou! Fui bombardeada pelas mesmas questões e recomendações, salvo que desta vez sobre o estômago da minha mãe! Ora bolas!
Nota 1: O excesso de zelo, nalgumas circunstâncias, ultrapassa o aborrecimento que é a falta dele!
Nota 2: Da próxima vez, tento convencer a minha mãe a ir ela própria à farmácia!
Terceira historieta: Sinto-me altamente desconfortável com os pés frios no Inverno, como que me regulam a temperatura do resto do corpo. Da "velha guarda" como sou, não abdico da minha borrachinha para aquecê-los. Muda apenas o conteúdo e cuja temperatura aquece efectivamente os pés. Das de água já desisti! De tantas que comprei rebentaram todas, e a minha sorte é que durmo sobre os flancos e não de barriga para cima ou para baixo, porque água a ferver não é brincadeira! A última era de gel. E digo era porque lhe aconteceu o mesmo que às de água e acordei com os pés e meias envoltos numa pasta estranha... Mas cheirava bem! Portanto, como o gel também não é a melhor opção, encomendei agora uma cujo conteúdo é folhelho de trigo. Folhelho, de acordo com o site de Fazamões, que é uma aldeia do concelho de Resende (convém sempre citar a fonte), é a cobertura que envolve a espiga. Segundo a minha mãe, é o que usavam em tempos idos para encher colchões. Estou ansiosa para experimentar, com a esperança de que corra melhor do que correu com as outras! E de não pegar fogo à cama! Já não digo nada...